quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Como se baptiza um furacão ou uma tempestade tropical?


A primeira tempestade tropical a ser baptizada foi na Austrália, no início do séc. XX, por um meteorologista que usou o nome de um politico de que não gostava para identificá-la.

Não é ao acaso que são escolhidos os nomes dos furacões e tempestades climáticas. A verdade é que existem seis listas anuais de nomes para o Atlântico Norte, estabelecidas pelo Centro Nacional de Furacões de Miami, localizado no estado norte-americano da Flórida. Cada uma tem 21 nomes ingleses, espanhóis e franceses, com referências aos países do Atlântico.

A primeira tempestade tropical da estação tem um nome que começa com ''A'', e a oitava com ''H''. As letras Q, U, C, Y e Z são excluídas por não haver tantos nomes que lhes possam corresponder.

Em 1950, o Escritório de Meteorologia Americano decidiu atribuir sistematicamente nomes aos ciclones, passando, durante os dois anos seguintes a serem baptizados segundo o alfabeto.

A partir de 1953, começaram a ser utilizados nomes de mulheres, mas as associações feministas dos EUA consideraram o uso destes nomes prejudiciais à imagem da mulher. Foi assim que, em 1979, se começou a alternar entre nomes femininos e masculinos.

As mesmas listas são reutilizadas a cada seis anos, com uma particularidade: os nomes dos furacões que deixaram um número considerável de vítimas não são reutilizados.

No caso de um ano recorde, com o número de tempestades a ultrapassar as 21, como aconteceu em 2005, as seguintes usam o alfabeto grego, começando por Alpha. (in Jornal do Modelo)

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